8 filmes para a geração perdida dos 20 anos

Você abre o Facebook e pipocam matérias sobre a geração Y/Millenium e todo o potencial que essas pessoas têm e como elas são incríveis. Tem também as matérias mais recentes dizendo que já somos ultrapassados e que a geração Alpha é que vai governar tudo.

A verdade é que vivemos em um mundo com três vezes mais oportunidades e caminhos pra seguir. Diante disso tudo, é difícil esperar que alguém tenha certeza do que espera e não faltam produções literárias e cinematográficas pra colocar essas dúvidas em pauta, por isso separamos oito delas pra você começar sua jornada de autodescobrimento.

Reparem que a maioria das personagens são de humanas: jornalistas, artistas, poetas, cinegrafistas. Eu só tenho uma coisa a dizer:

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É muito tarde pra mim, mas salvem-se!

O trailer é autoexplicativo, então apenas fiz pequenos comentários em cada um.

1. Vida de Adulto (Adult World, 2013)

A história de Amy (Emma Roberts), uma jovem recém-formada que quer ser poeta – e a gente sabe que poesia não enche barriga, né? Então, a grande mensagem do filme é que, mesmo que você tenha certeza do que quer pra vida (sorte sua!), é fácil se sentir perdido enquanto espera (ou corre atrás) da sua grande chance.

2. Caindo na Real (Reality Bites, 1994)

Lelaina Pierce (Winona Ryder) é uma aspirante a cineasta e decide fazer um documentário sobre a vida de seus amigos e retratar os desafios enfrentados pelos jovens dos anos 90 para correr atrás de seus sonhos. Spoiler: não mudou muita coisa de lá pra cá.

3. Na Natureza Selvagem (Into the Wild, 2007)

Baseado na vida de Christopher McCandless, esse filme tá na minha lista do Netflix faz um tempão. Já tinha ouvido falar, mas não empolgava nunca. Vi o trailer, paxonei e vou assistir essa semana. Quando escreveu (e dirigiu) o filme, o querido Sean Penn queria mostrar o que acontece quando você abandona completamente o sonho americano – que, transportando pro nosso país/dias, é o que acontece quando você foge do script faculdade/casamento/filhos/aposentadoria.

4. Tiny Furniture, 2010

Eu nunca acompanhei muito o trabalho da Lena Dunham, mas sempre tive boas recomendações. O filme traz os diálogos espirituosos e os momentos embaraçosos pelos quais a autora é conhecida. Mais uma vez, é o retrato de uma recém-formada – parece uma época negra para todo mundo, afinal, dá pra saber mais ou menos o que esperar da vida até a faculdade – dali pra frente, tudo depende de você. É uma fase esquisita da vida, sem hora determinada pra acabar.

5. Hora de Voltar (Garden State, 2004)

O filme é um clássico cult, desses que você não precisa gostar, mas não machuca assistir. O roteiro e a direção são de Zach Braff, que faz o protagonista Andrew Largeman. E se você não quer assistir pela história, assista pela trilha sonora, que é ótima!

6. Recém-Formada (Post Grad, 2009)

Poderia ser a continuação de Gilmore Girls, mas não é. Segue o roteirinho básico de jovem desolada não sabe o que fazer da vida. “E por que, então, eu deveria assistir oito filmes com o mesmo tema?”. Porque a vida não é fácil e cada um aprende (e ensina) uma coisa diferente. “Mas ah…”. Então não assiste. Pronto. Descobre a vida aí sozinho.

7. The Lifeguard, 2013

Esse aqui é pra mostrar que não são só os brotos de 21 anos que estão perdidos, não. Sim, você pode chegar aos 30 sem saber o que você está fazendo nesse planeta. Não, não tem problema. Se a Kristen Bell consegue, você também. Coloca aí o seu maiô e assiste essa belezinha.

8. Obvious Child, 2014

Esse eu vou deixar o Rodrigo Salem, do Yahoo! Cinema, comentar (por meio do texto que eu Ctrl Vezei dele:)

O grande trunfo de “Obvious Child” é tratar o tema (do aborto) com humor e sob o refrescante ponto de vista feminino. Não há uma procura por julgamentos ou por demonizar personagens e atitudes. Mas é importante não confundir: o filme não faz piada do aborto, apenas investe no tom leve para falar sobre um assunto que boa parte da sociedade discute com fervor. As personagens lidam com as decisões com a gravidade necessária, mas não é um roteiro passado na Idade Média. A escolha é da mulher.

Fonte: Mic.com